quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eu, um adulto, que não admite perder-se de sua criança

Durante a leitura que fiz sobre as Fases do Desenvolvimento Humano, segundo Erikson, não só analisei as pessoas à minha volta, como também entrei nas minhas próprias experiências de desenvolvimento. A cada etapa, tive muitos aprendizados, frustrações, conquistas, fracassos, sonhos e desejos diferenciados e importantes, mas sempre em busca de significado para a minha existência, para o meu estar aqui ou ali, buscando, refletindo, vivendo e evoluindo. Muitas vezes, sofri por me deparar com minha humanidade e com minhas limitações. Uma das fases mais difíceis, em minha opinião, foi justamente o "portal" de passagem entre a minha infância e a minha vida adulta que se chama de PUBERDADE e ADOLESCÊNCIA, pois sofri transformações, como todos de nós sofremos, fisiológicas e psicológicas, que não conseguia entender e/ou lidar. Foi um tipo de crise existencial, de "morte" para uma nova vida renascer. Um renascimento que necessitava de um grupo, uma inserção, uma continuidade de mim mesma, como se estivesse dentro desse grupo o meu espelho, a chave do meu ser, o meu próprio reflexo, que nem eu mesma reconhecia. Mas foi uma "metamorfose" que experimentei de maneira saudável e intensa, que, como Saramago, trazido ao fórum sobre "Aula 3-Psicologia" na postagem da colega Rosali, não deixei morrer em mim a criança feliz, espirituosa e sonhadora que sempre fui e sou para poder ser esse adulto tão comum, tão peculiar, tão imperfeito e corajoso como estou. Esse eterno aprendiz, que não abre mão do amor, da felicidade e da busca.

Um comentário:

Tutora Daisy disse...

Bela postagem. Parabéns!

Observação...
Com a idéia de já ir preparando-as para o TCC (trabalho de conclusão de curso), deixo as seguintes observações: após a escrita do seu texto, faça uma leitura e verifique a pontuação, especialmente o uso de vírgulas, e palavras repetidas.

Abraço