"Nada lhe posso dar que já não existam em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." (Hermann Hesse)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Não aprendi a dizer adeus, mas até qualquer dia...
"Nada lhe posso dar que já não existam em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." (Hermann Hesse)
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Eixo VIII - Estágio/Tecnologias/ensino-aprendizagem
3ª semana: (...) "Nesta semana, fomos ao Laboratório de Informática. Percebi, que a maioria das crianças não dominava a tecnologia, isto é, não tinha acesso a ela em suas casas. Então “puxei o freio de mão.” Estávamos jogando com a "Turma da Mônica" ( memória, sete erros, trocar roupas, colorir,etc.) Vou com calma. Não quero frustrá-los. Sei que chegarei “lá”."
4ª semana:"A turma trabalhou com a edição eletrônica de seus nomes e dos nomes dos colegas no Laboratório de Informática (LI). Combinamos que nossa atividade primeira seria conhecer um pouco desse editor, depois poderiam jogar o que escolhessem. Estavam excitadíssimos para jogar nos computadores. Tenho uma aluna chamada Camille que sabe tudo de computador, mesmo não sabendo, ainda, ler e escrever. Está sempre me assessorando junto aos colegas quando estamos no LI. Ela é "MEU BRAÇO DIREITO".
Realimentei coisas básicas como: usar o teclado, o mouse, procurar e clicar nos comandos do editor de texto, a escrever seus nomes, de suas mães e o meu. Perguntei se queriam trocar o tamanho da letra? "Sim." Que tal trocar o tipo de letra? "Eba! Eba! Ensina prô!". Vamos trocar a cor? "Vamo, vamo, prô!" "Oh! Que lindo! Quero também!" " Não tô conseguindo... Me ajuda sora". "Não acho as cores do meu..."
Depois, jogaram o que escolheram. Alguns meninos montaram as partes de um robô, outros queriam colorir desenhos, Jogo de Sete erros da Turma da Mônica, corrida de automóveis, etc. As meninas preferiram pintar desenhos ou trocar roupas, maquiar ou arrumar os cabelos de bonecas."
Referências bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos – Novos desafios e como chegar lá. 4ª ed. São Paulo: Editora Papirus, 2009.
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica?. 17ª ed. São Paulo: Editora Papirus, 2010.
domingo, 14 de novembro de 2010
Eixo IX
"9.3.1 Indicadores para Avaliação do TCC: Apresentação Escrita Estrutura e Conteúdo
a) apresenta questão de investigação delimitada e objetivos coerentes;
b) desenvolve fundamentação teórica e métodos adequados à questão
e objetivos propostos;
c) constrói argumentos criativos e defende criticamente o seu ponto
de vista;
d) articula a análise com os aportes teóricos selecionados;
e) utiliza fontes diversificadas;
f) inclui resultados e discussão desses resultados (conclusões);
g) aponta as limitações do trabalho, questões em aberto e perspectivas
para trabalhos futuros.
Expressão
a) apresenta um texto bem estruturado, organizado e crítico;
b) evidencia linguagem clara e correção gramatical.
9.3.2 Indicadores para Avaliação do TCC: Apresentação Oral
a) apresenta organização e clareza na apresentação;
b) demonstra capacidade de argumentação e de análise/síntese;
c) observa o tempo estabelecido para a apresentação;
d) elabora adequadamente o material audiovisual para a apresentação;
e) evidencia conhecimento do tema nas respostas às perguntas realizadas "(p. 41 e 42, Orientações para o Trabalho de Conclusão de Curso)
Espero realizar uma boa defesa do meu trabalho.
domingo, 7 de novembro de 2010
Eixo 8 - Eletiva "Mídias e tecnologias digitais em espaços escolares"
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Resposta à questão da Tutora Patrícia em seu comentário na minha postagem "Letramento": " O que há em outros autores para sustentar sua argumentação?"
“O professor volta a ser o profissional que decide sobre um curso de ação com base em sua observação e seu diagnóstico da situação. É ele que deverá decidir questões relativas à seleção dos materiais, saberes e práticas que se situam entre o local, o aplicado e o funcional à vida dos alunos e da comunidade e o socialmente relevante, que um dia poderá ser utilizado para melhorar o futuro do próprio aluno e de seu grupo.”( Kleiman, p. 6, O conceito de letramento e suas implicações para a alfabetização)
Peixoto (et al, 2004) sobre o papel do "professor-letrador", ao analisar a prática do letramento pelo professor, destacou as seguintes ações de um professor-letrador:
1) investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno, adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados;
2) planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la;
3) desenvolver no aluno, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade;
4) incentivar o aluno a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam;
5) recognição, por parte do professor, implicando assim o reconhecimento daquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento;
6) não ser julgativo, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes;
7) avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo;
8) trabalhar a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar;
9) ativar mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor aprendiz tanto quanto os seus educandos;
10) reconhecer a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização.
Assim tenho procurado realizar minha proposta pedagógica como alfabetizadora da rede pública.
Compactuo com a visão de Paulo Freire:
"Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade”. (Paulo Freire)
... e com a perspectiva de Tfouni:
“Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de uma sociedade.” (1995, p. 20).