quinta-feira, 4 de junho de 2009

Refletindo sobre disciplina escolar nos dias de hoje

A História nos mostra que a escola sofreu muitas transformações, muitas mudanças desde o autioritarismo exagerado de alguns professores até o excesso de liberdade oferecida por outros. Ambas posturas educacionais e pedagógicas que prejudicam o trabalho escolar, seu fim maior, a construção do conhecimento. Muitas vezes, é aí que se esconde a nascente da indiscilina escolar.
É inadmissível que em pleno Século XXI, na era das Tecnologias da Informação e da Comunicação, da possibilidade de manifestarmos nossas vontades, dificuldades e desagrados, da luta pelos direitos humanos, as escolas ainda mantenham essa maneira obsoleta e ineficaz, centralizadora, autoritária, ditatorial de fazer educação.
A educação exige que as Instituições Escolares promovam o exercício da cidadania, o movimento, a troca, o debate em aula, a divergência de idéias e pontos de vista e a capacidade de chegarmos a um concenso para que professores, pais, alunos e funcionários manifestem suas opiniões, seu pensamento: questionando, sugerindo, participando, elaborando juntamente com a Administração Escolar as regras que devem permear e qualificar a convivência em aula.



Mas como obteremos mais disciplina em aula?



O diálogo, a construção coletiva de regras disciplinares ajudaria alunos e profesores, gradativamente, a assumí-la, tendo como parâmetro a necessária condição para o bom desenvolvimento da convivência social e da aprendizagem em aula.
"Amar e conhecer. Sustenta que a linguagem se fundamenta nas emoções e é a base para a convivência humana". (Maturana)



Precisamos seduzir nosso aluno, conquistar sua confiança, não com discursos bonitos, articulados e vazios, mas como um educador que facilite a expressão/manifestação/posição do aluno. Sendo um professor preocupado e comprometido com seu "povo", responsável e interessado em buscar novos caminhos para transformarem a escola que reforça a desigualdade social, étnica, religiosa, defendendo a escola popular, que ajude seu aluno a ser disciplinado. Só é disciplinado o ser humano que se sente valorizado, ouvido e necessário para mudar a sua realidade, que vive uma escola que lhe permite conhecer o mundo além dos muros escolares, uma escola que acredita na sua capacidade de pensar e agir eticamente na sua ação social e educacional, com propriedade, com ações e argumentos sólidos e amadurecidos sempre no coletivo.



"O professor deve ser como um maestro que rege os instrumentos ,

sabendo que cada um de seus alunos é diferente. Dessa forma,

consegue desenvolver as três habilidades fundamentais: cognitiva

(que é o conhecimento propriamente dito), social (que é essa

relação interpessoal, a visão social de mundo e a cidadania) e

afetiva (que é o emocional). Na dimensão afetiva, o aluno aprende a

ser equilibrado."(Chalita, 2005, p.24)















































































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