Refletindo sobre tudo o que li e vi sobre os Temas Geradores ,proposta pedagógica numa perspectiva Freireana, pude questionar-me com muita seriedade e preocupação sobre a minha prática pedagógica na atual conjuntura educacional com que me deparo em meu cotidiano escolar:
*Procuro conhecer a realidade de onde vem meu aluno? Qual sua história de vida, seus desejos e seus saberes?
*Oportunizo, em minha sala de aula, que meu aluno compreenda a sua realidade, seu contexto familiar, e social?
*Minhas propostas são lúdicas, interessantes, desafiadoras, contextualizadas e dialógicas, partindo de nosso coletivo educacional?
*Promovo situações de criação/ recriação, de ação/reflexão oportunizando que meu aluno exercite sua criticidade, podendo fazer uma leitura/releitura da dominação e do controle que muitas vezes tentam nos alienar?
*Minha postura de vida, meu fazer profissional, minha relação com o meu coletivo está em busca da democracia? Defende o amor, o diálogo, a solidariedade, a vida mais digna e justa para toda a coletividade?
Concluo que tenho procurado acertar em minhas ações/reflexões, interagindo com meus alunos através do diálogo verdadeiro e humano, do vínculo afetivo seguro e confiável, acreditando na capacidade das novas gerações de transformar o mundo para melhor
Sei da responsabilidade que tenho nas minhas mãos com relação a um fazer pedagógico, criador e libertador, sendo humilde para reconhecer-me como um eterno aprendiz, estando aberto à contribuição dos meus alunos, dos seus pais, dos meus colegas, etc.
Estou no caminho certo à medida que contribuo para que meu aluno seja o gestor e o co-responsável por sua aprendizagem; que sou coerente com meu discurso e minha ação, envolvendo-me na realização de projetos colaborativos e interdisciplinares, respeitando a cultura, o conhecimento, o ritmo e os anseios de meu educando.
Acredito numa Educação como um processo emancipatório e cidadão, numa dimensão sócio-política-epistemológica.
Um comentário:
Olá querida! Gosto muito das suas postagens, pois sempre traz suas vivências e reflexões sobre o seu trabalho. Isso é muito bom para evoluir em suas práticas.
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
( Paulo Freire )
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