*Que práticas pedagógicas podem ser significativas e capazes de levar o aluno a entender e a expressar-se de posse da Língua Materna?
*Como oportunizar a exploração multifacetada (gostei dessa palavra) tanto da linguagem oral, quanto da linguagem escrita no contexto escolar?
As atividades orais e escritas são melhores entendidas na formação do cidadão leitor/autor crítico e dialógico, num contexto democrático e coletivo. A escola, então, deverá ser um espaço que abra horizontes, oportunizando o conhecimento desse mundo, contribuindo para que a criança compreenda e apreenda a realidade de diversos pontos de vista. A Literatura Infantil, por exemplo, é um rico e importante recurso pedagógico, permitindo o envolvimento do aluno, percebendo-se como sujeito capaz de participar, compreender e transformar a sociedade na promoção de um debate coletivo na turma.
Desde o nosso nascimento convivemos com as diferentes formas de linguagem e expressão, por isso é tão importante refletirmos sobre as metodologias que oportunizarão às crianças a reflexão e a compreensão do funcionamento da nossa Língua num ambiente que respeite a sua infância, a sua necessidade de questionar e de aprender brincando, manuseando os diversos tipos de textos que estão disponíveis em nossa sociedade letrada.
A alfabetização é um processo dinâmico de construção social que transcende a fragmentação e a descontextualização, já que a criança participa ativamente das práticas culturais de uso da escrita exigindo a troca de idéias, a emoção e a ação de escrever sobre essas idéias e sentimentos.
A experiência do ler e do escrever em sala de aula deve ser útil, contextualizada, interessante, divertida e interdisciplinar seguindo sua função social e cultural, onde a criança formará conceitos e compreenderá o mundo que a cerca, sentindo-se parte dele, não como um mero expectador, mas como um sujeito importante inserido nesse processo, sendo capaz de refletir e de posicionar-se, estabelecendo relações com outros conceitos.
“a leitura da palavra, da frase, da sentença, jamais significou uma ruptura com a “leitura” do mundo” (Paulo Freire, 1991,p.15).
Um comentário:
Olá Roselaine! A partir do que foi visto nos textos desta interdisciplina, chegaste a pensar em algo diferente do habitual para proporcionar aos teus alunos? O que mudou em sua prática docente? Abraços
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