domingo, 15 de junho de 2008

Uma atitude docente e cidadã


Por mais que nos sintamos sós e desestimulados dentro de nossas escolas, devemos segurar a peteca para não cair, continuando a acreditar na possível mudança na educação. Sei que as pessoas são resistentes, prepotentes, porém alguém deve ter coragem de introduzir essa discussão dentro das unidades de ensino. Esse alguém pode ser nós, alunos do PEAD. Devemos mostrar nas reuniões pedagógicas nosso trabalho diferenciado e os bons resultados na aprendizagem dos alunos. Quando surgirem descréditos e dúvidas devemos respondê-los com segurança, baseando-se na bagagem teórica que o Pead nos oferece refletida em nossa prática pedagógica.
Conflitos serão criados, mas são necessários e providentes para que haja o debate, o desequilíbrio, a desacomodação para possibilitar as mudanças que poderão ser poucas e demoradas, mas serão concretas e possíveis. Um grupo docente remexido nunca mais será o mesmo e será um campo fértil para as sementes que por nós serão lançadas.
Não devemos nos deixar levar pelo vírus do comodismo, da preguiça e do pessimismo alheio. Mas tudo isso deve ser realizado com muito respeito ao outro, com humildade. Tudo em prol da educação, pelo bem das crianças e da coletividade.

"Além de um ato de conhecimento, a educação é também um ato político. É por isso que não há pedagogia neutra." (Paulo Freire,p.25- Medo e Ousadia)

"A responsabilidade diretiva em nossa pedagogia, e em qualquer outra, exige que o professor tenha objetivos e um ponto de vista, um sonho ou outro, o que significa que ele não pode ser neutro no processo." (Ira Shor,Medo e Ousadia)

 Geraldo Vandré - Pra Não Dizer que Não Falei das Flores

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