
Os alunos da EJA originam-se de classes sociais menos favorecidas; na sua grande maioria trabalhadores; alguns desempregados; outros tantos sem a formação profissional que o mercado exige.
O professor, por sua vez, não conhece as modalidades educacionais vigentes na legislação brasileira, causando-lhe muitas dificuldades em adaptar-se à realidade que lhe é apresentada na prática docente e de integrá-la ao que foi estudado na universidade.
Falar sobre um educador da EJA é descrevê-lo como um profissional da educação que deve ultrapassar a idéia "Professor ensina e aluno aprende." Deve, como todo o professor, seja de alfabetização de crianças, seja da educação de pessoas com Necessidades Especiais, seja da Educação Infantil, ter interesse, dedicação, tempo para refletir e planejar. Principalmente, um educador que conheça a realidade e necesidades de seus alunos, porque sua função não é, simplesmente, ensinar conteúdos, mas oportunizar a criação, o pensamento, a criticidade, a autonomia, a cidadania de seus alunos e, certamente, o domínio dos conteúdos necessários para a sua formação.
Não existe uma receita perfeita para a construção do conhecimento, mas é necessário tentar, ousar, experimentar, porque os resultados falarão por si só. É importante que o educador da EJA esteja aberto aos seus pupilos, às suas histórias e vivências, aos seus pontos de vista, considerando-os o centro da educação.
Apesar de calejados, sofridos, temerosos, tímidos e excluídos merecem nosso respeito humano, nosso olhar carinhoso, inclusivo e a nossa reflexão:
*Que razões positivas os motivam a retornarem para a escola?
*Será que , inconscientemente, querem romper com a exclusão?
*Estariam desejando superar seus limites e vislumbrar um horizonte melhor? O Sol nasce para todos, não é verdade?
Referência:
Um comentário:
Roselaine! Você fala sobre o educador de EJA... Qual deve ser o perfil, quais são as habilidades e características que esse profissional deve ter??? Abraços
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