Educar, atualmente, é uma ação que deve inserir o aluno às novas linguagens digitais, desenvolvendo suas capacidades sensoriais, colaborativas, relacionais e perceptivas. Especialmente, aqueles alunos cujas famílias não tem condições de oferecer-lhes esse acesso
Vivemos num mundo novo, fazendo parte de uma sociedade que valoriza a informação e a comunicação, em que a aprendizagem se dá em diversos lugares e de diferentes maneiras. As tecnologias digitais exercem uma notória influência sobre as crianças.
Portanto, é importante que nós professores façamos uma leitura crítica e pedagógica das mídias e tecnologias digitais, reconhecendo sua intencionalidade política, social, ética, psicológica e didática, permitindo a formação de cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, criativos e colaborativos refletida no seu pensar e no seu agir no mundo.
“O educador autêntico é humilde e confiante. Mostra o que sabe e, ao mesmo tempo está atento ao que não sabe, ao novo. Mostra para o aluno a complexidade do aprender, a sua ignorância, suas dificuldades. Ensina, aprendendo a relativizar, a valorizar a diferença, a aceitar o provisório. Aprender é passar da incerteza a uma certeza provisória que dá lugar a novas descobertas e a novas sínteses.”(José Manoel Moran)
Percebemos a nítida influência das mídias e tecnologias no cotidiano infantil e o fato de muitos professores ignorarem o seu uso na Educação, surgindo, então, a necessidade das escolas preocuparem-se com a capacitação de seus professores, porque são os principais articuladores desse processo. Ao planejar para seu aluno, fazendo uso das Tecnologias da Comunicação e Informação, o professor deve estar capacitado à utilizá-las de maneira significativa, oferecendo-lhe possibilidades variadas do seu uso no processo de ensino-aprendizagem.
“A palavra-chave deste tipo de ensino é "interatividade". Trata-se da mudança de um ensino onde é limitado o papel do aluno na busca de informação e em que ele tenta se adaptar à informação existente, para um ensino em que a informação se adapta ao aluno, onde quer que este se encontre.” (Perrenoud, 2000)
Tal realidade exige-me, enquanto professora e cidadã, uma capacitação profissional que me auxilie a compreendê-la e a encarar pedagogicamente os desafios que se descortinam na minha rotina escolar para a formação de cidadãos que produzirão e interpretarão as novas linguagens nos dias de hoje e no futuro para o bem da humanidade. Sinto saber que muitos educadores estejam fora dessa oportunidade.
Ilustrando a importância da capacitação do professor trago nesse texto as palavras de Libâneo:
“Para isso, os cursos de formação de professores precisam garantir espaços para práticas e estudos sobre as mídias, sobre a produção social de comunicação escolar com elas e sobre como desenvolver competente comunicação cultural com várias mídias” (LIBÂNEO,2000,p.72)
Referencial teórico:
PERRENOUD, Philippe.10 competências para ensinar. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? . 4° Ed. São Paulo: Cortez, 2000.
http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/6950/educacao-para-a-autonomia-e-para-a-cooperacao
acesso em 26/07/2010
A realização dessa interdisciplina juntamente com os textos que li sobre esse assunto fizeram-me refletir sobre a necessidade de conhecer mais sobre as tecnologias na ação pedagógica de meus pares no espaço digital da escola.
É uma maneira também de mexer com o grupo, provocando novas discussões e caminhos para a nossa formação continuada.
Um comentário:
Muito bom querida... pode utilizá-lo como introdução em sua pesquisa, fazendo pesquenas reformulações. Está no caminho certo, e o assunto é muito bom.
Abraços
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